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Poesias-->Brisa- Octávio Caúmo Serrano -- 03/03/2008 - 23:35 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brisa

Octávio Caúmo Serrano



A face, a brisa me afaga,

Deixando um quê que embriaga;

Minhas rugas gostam dela!

Traz-me carinho e meiguice,

Tal como se me cingisse

Meiga e suave donzela.



É o amor da natureza,

Que na sua singeleza

Lambe-me a face, sorrindo.

E eu, feliz e disposto,

Me alegro ao sentir no rosto

O vento brando zunindo.



Este sopro, rarefeito,

Mostra um secreto respeito

Por este tipo ancião.

Beija-me os poucos cabelos,

Mas lamenta eu mais não tê-los

Para adornar a feição.



Ora fria, ora quente,

Flui a brisa… De repente,

Acanhada, vai embora…

Resta o silêncio comigo,

Saudoso do vento amigo

Que já não sopra lá fora.

Do livro “O Grande Mar” - 2002

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