Usina de Letras
Usina de Letras
309 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62744 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22563)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51133)
Humor (20114)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6296)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->BAR, CACHAÇA E POESIA -- 04/03/2008 - 09:59 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BAR, CACHAÇA E POESIA...





...É um livro incomum. Incomum porque foi criado, escrito e planejado nos bares da vida. Pelo menos a maioria das poesias em forma ou não de sonetos. Desde os bares do nordeste, no longínquo Piauí, até aos botecos de beira de estrada, nas sinuosidades das Minas Gerais, ou na divisa do Mato Grosso do Sul com São Paulo, em Aparecida do Tabuado. Até nas panificadoras paulistanas, onde se vendem o pãozinho quente e também uma boa cachaça, ou uma gostosa “loira gelada”. O poeta escreve, onde quer que esteja, sua bela poesia e vai colecionando rimas e fabricando versos. Às vezes, acompanhado de uma cachaça, que lhe dá o fogo da inspiração, ou em outras vezes rememorando suas velhas aspirações amorosas do passado, quando não está atento aos problemas que o atormentam no presente.

Atuando como camelô por muitos anos na capital paulista, o autor tinha o costume de escrever poesias na lona amarela de sua banquinha, enquanto aguardava a freguesia. Eram poemas diversificados. Amorosos uns, dores-de-cotovelo outros. Com o tempo não havia mais espaços para novas poesias. Apagava-se algumas para a chegada de outras. Aquilo virou atração. E as mulheres, principalmente as mocinhas permaneciam longo tempo lendo, copiando ou relendo os poemas de nosso autor. Muitos desses poemas se perderam. Ou pelas chuvas que borravam e apagavam a tinta, ou pelo tempo, incrédulo do talento de nosso autor. Algumas dessas poesias salvaram-se milagrosamente. Estão inseridas no primeiro livro, intitulado “Pleorama”, lançado em 1994 e com segunda edição prevista. Uma dessas poesias permaneceu como destaque na Web, a rede internacional de computadores. Para localiza-las basta digitar em qualquer buscador, o nome: Jeovah de Moura Nunes, que imediatamente vai surgir muitos trabalhos literários do autor, tais como poesias, contos, artigos, frases e humorismo.

Após o lançamento de “Pleorama” nosso autor notou que eram as mulheres novamente, as leitoras assíduas a comprarem o livro. Em razão disso, planejou, escreveu e publicou o seu segundo livro de poesias, intitulado “És Mulher”. A edição teve os exemplares esgotados rapidamente.

E assim caminham os poetas. Sem as oportunidades, sem o apoio cultural do poder público, apesar do aval, do reconhecimento popular de sua obra. O poeta reconhecido, mas desamparado pelos que poderiam lhe dar maiores oportunidades, parte então para o bar mais próximo de sua casa. Ali, na solidão de sua mesa faz conjecturas, pensa no futuro, bebe um gole da cachaça e acaba se inspirando. Pede um papel. Uma caneta. Armado, detona a poesia, como se nascesse uma criança. A caneta é devolvida. O papel iluminado pelo poema passa de mão em mão. E o poeta vai embora de seu poema. Perde a criação. Abandona o filho. Esquece o filho, que ficou de mão em mão.

Só mais tarde vai lembrar que escrevera algo. O quê? Jamais saberá. O autor vivenciou esse drama. Até que resolveu proteger suas criações. De bar em bar e de criação em criação acabou surgindo este livro, que se não é uma forma convencional de se escrever um livro, é, no entanto uma maneira sincera e interessante de levar a público aquilo que lhe saiu do coração, através de uma razão filosófica. Porque a poesia não é só amorosa, romântica, ou verdadeira, se não houver nas entrelinhas um pouquinho de filosofia, a iluminar os caminhos da paixão. Continuar discorrendo sobre a fórmula adequada de se escrever um livro de poesia, torna-se inútil se não conhecermos o trabalho do autor. Aconselhamos, pois, a lerem este livro com tranqüilidade. E de preferência bebericando uma cachaça, ou uma gostosa “loira gelada”. Assim a gente entra no clima do autor.

Saúde e tin-tin!



Glauber Barbarossa Nunes

Poeta e artista plástico

(filho do autor).



Livros deste Autor: Jeovah de Moura Nunes, em disponibilidade de Vendas:





Memórias de um Camelô ............... 10 reais



Pleorama (poesias)................... 10 reais



A cebola não dá rosas (romance) ..... 15 reais



Bar, cachaça e poesias ...............10 reais



Contos Daqui e Dali ..................10 reais



O Azul das palavras (conselhos)...... 5 reais



Prepare-se para o Sucesso ............10 reais





Todos estes livros são em forma de e-book



Isto é: virtuais.



ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui