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Poesias-->MINHA PÁTRIA É UM BOTECO -- 05/03/2008 - 10:53 (Jeovah de Moura Nunes) |
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MINHA PÁTRIA É UM BOTECO
O canto sublime agoniza
Por entre as veredas dos vícios.
A névoa do mal se exterioriza
No ser, antes divino, agora artifício
Das coisas fúteis e sem futuro.
E são, meu Deus, justamente,
As bestas-feras em seus monturos
Os que recebem os galardões de gente!
Ficam os guerreiros, os protagonistas
Dos sacrifícios anônimos, os competentes,
Relegados a um plano niilista.
Enquanto se alcandoram os negligentes.
O temperamento do poeta é indócil,
Diante das injustiças humanas aversivas.
Não há futuro para quem é útil,
Só os indignos recebem sua nobre missiva
De alforria, nas plagas do mal.
Convém aprendermos também,
A exercer tão criterioso fanal,
Chamado de mal que é bem.
É bem porque quem é mal
Recebe os apanágios na própria raiz.
E quem é do bem, recebe o mal.
Em forma de degredo, dentro de seu país.
Não há pátria quando se vive mal.
E não existe o mal quando se tem um país.
Embriagado pela pinga
Vagueio com meu mano Beto,
Mal falo, tenho presa a língua.
Minha pátria hoje é um boteco!
(26.julho.2001)
(do livro: "BAR, CACHAÇA E POESIA")
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