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Poesias-->Reflexos -- 11/03/2008 - 15:35 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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De súbito...
Foi assim!
Sem avisos prévios
ou toques de antecedência.
Quase que me enxerga nua
sentada, descalça,
na sala que antes
era, sabidamente, minha..
mas agora, nem ao menos eu,
o sou.
Qual parcela dele, ou minha nele,
requer a outra parte do outro?
Não sei. Tal qual ele -
tão meu, que sou sua -
também não haverá de saber!
E, então, ficamos parados
sob a nudez mal-disfarçada,
louro pálio de desejos
deixados para o dia de amanhã.
Enquanto eu, e o que há de mim nele,
exultava de anseios e respirava o ar pálido
do espaço vazio que há entre nós dois.
Resolutos, preenchemo-lo, da melhor forma...
unindo em nossos cúmplices lábios
a saliva de tantas palavras por dizer.
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