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Poesias-->NADA DE MAIS -- 18/03/2008 - 16:53 (Rudolph de Almeida) |
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NADA DE MAIS
Meu amor por ti
Foi garoa, depois chuva
Tormenta, enxurrada
E foi rio
Em que tu nadavas
Enquanto eu me afogava
E me declarei
E tu: nada
Disse te amo
Disseste: nada
Pedi a ti ainda
E foi por nada
Enquanto no rio nadavas
Eu me afogava
A mágoa ficava
Por isso eu chorava
E tu sabias
Fazias que de nada
Enquanto eu cansava
Nada de ti, nada
Agora morreu
Nada meu será teu
No álveo há só lama
A cara embarrada
Eu alma penada
O sol renasceu
Estás enlameada
N`água onde nadaste
Foi-se o rio
Fui-me eu.
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