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Poesias-->POESIA -- 23/03/2008 - 18:12 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Rapidamente pego a caneta
e o que dela resta
sobre a mesa.
Rasgo o papel de ouro:
era um embrulho exagerado
de algum presente d`outro verso.
Escrevo de repente...
sugo mãos suadas, preocupadas,
com os sons que vêm de fora.
Sinto-me prescrutado, de longe observado,
mas sei, ou penso saber,
que continuo só.
Desenho signos e impropérios
chamo deuses por apelidos
e de tua não-presença reclamo.
Trouxeram-me uma cerveja
e eu, de tão tolo, a aceitei...
mas eis que derrubei o copo,
e toda poesia...
e toda vida...
se desfez.
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