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| Poesias-->SEDE -- 06/04/2008 - 11:28 (Lourdinha Biagioni) |
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Sede
São do rio profundo,
os intervalos de cachoeira,
redemoinho, espiral.
O caminho das pedras,
o mistério da lida.
A margem contém e escoa
a razão do sentimento.
Prende a canoa
vira a face,
muda o rumo.
Dizem - as corredeiras
vão passar.
- e também o sonho,
a linha, meu peixe, sina
e vida.
Eu, que me consumo,
não sei viver
junto da correnteza
a matar a sede
em conta-gotas...
Lourdinha Biagioni®
29/Outubro de 2007 |
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