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Poesias-->A ÚLTIMA FLOR COLHIDA -- 15/04/2008 - 03:09 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ÚLTIMA FLOR COLHIDA



A chuva borrifa a terra

desprende fertilidade.

Brota as flores.

No espaço céu aberto

nuvens passam

figuras voam.

Na imaginação ressoam.



Florido canteiro

de margaridas, azaléias

e rosas colore a paixão.

Renova-se de magia a vida

vibra o coração.

.

A tarde despede-se.

O sol cede seu brilho às estrelas.

Há espaço para tudo e todos;

Caminho de intrigas,

desencontro de amores.



Florido canteiro

perfuma o ar do viajor.

Florido, o canteiro

é surpreendido.

A mão malvada decepa suas flores,

Resistindo uma só flor em botão.



Prazerosa por ainda existir,

a última flor

na liberdade dos ventos desabrocha.

Vive o calor do sol

Brilha em fulgor.



Não mais florido, o canteiro

de margaridas, azaléias e rosas

chora o quase vazio de sua terra.

Uma única flor persiste.



Um dia,

Certeiramente uma mão

lhe devotará um golpe.

Um gemido se ouvirá.

O desenlace com a terra acontecerá.

Ela seguirá um outro destino

Descansar num jarro sobre a mesa

Até que, seus dias de vigor

Murchem no amanhã do seu fim.





Jair Martins 19/01/08 - 10h55

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