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Poesias-->MORTE COLETIVA -- 18/04/2008 - 18:56 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Como poeta, durmo o sono dos justos

a cavalgar no passado as lindas fantasias

da juventude que em dias já distantes

ainda abraço a lembrança da saudosa infância

que na velhice refaço, abrindo um sorriso

à meninice de outrora, em cada coisa que faço.



Cada um escolhe o caminho,

andar mal acompanhado ou sozinho

fazer o bem ou o mal, mesmo sabendo

que o bem é uma fonte de estímulos à alegria,

à paz, à harmonia e o mal é uma ponte que se destina

a conduzir os incautos à sua própria ruína.



Todo bem retorna à fonte de origem,

assim também, o mal, à sua origem torna

Navegando na vaga ou morrendo no cais

o homem recebe a paga por tudo aquilo que faz

Mais cedo, mais tarde ou agora

no fluxo e refluxo o amor aflora ou a vida jaz.





Cabe ao ser humano a decisão

de ser fiel ou ladrão, trabalhar ou roubar

semear e ceifar preservando a natureza

assorear os rios e parar a correnteza

acabar com o encanto da cascata, nascentes

e cachoeiras, destruir toda beleza da foz.





Derribar árvores., abrir clareira na mata

matar a natureza lhe dando morte atroz

E a natureza aceita o maltrato porque sabe

com certeza que consigo levará seu algoz,

negando-lhe o fruto e o pão de cada dia

ou respondendo com catastrófica parusia.



...



Nota do autor.

Parusia. No texto significa morte de todos os seres vivos. A fé cristã dá a esta mesma palavra o sentido de final dos tempos e volta de Cristo para julgar os vivos e os mortos.



...



Adalberto Antônio de Lima
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