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Poesias-->1155 -- 04/05/2008 - 17:36 (maria da graça ferraz) |
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poema
mdagraça ferraz
gracias a la vida
Quando eu tomo
tuas mãos nas minhas
ainda que mantenha-as firmes
sobra espaço
São agora quatro mãos
misturadas afoitas em guerra
que desejam vencer
umas às outras
Quando eu tomo
tuas mãos nas minhas
ainda que receptivas
abertas tépidas
tuas mãos continuam tuas
e as minhas, minhas!
Há sempre um muro
uma noite um mistério
algo desesperadamente sozinho
que nos sussurra à pele
Ah, se tu pudesses
conhecer, intimamente,
todas as medidas de minhas mãos:
suas altitudes
suas profundidades
E eu pudesse fazer o mesmo
com as tuas
Não teríamos quatro mãos
Apenas duas
Ah, e se nós conseguíssemos
fazer levemente as coisas pesadas,
alegremente as coisas austeras
e facilmente as coisas difíceis
minha mão, mão dele, mão dela,mão tua
Não teríamos mais duas mãos
...
teríamos apenas UMA
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