LEGENDAS
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Poesias-->Cupido, Cupido ! Alto lá ! -- 01/06/2008 - 04:18 (Gabriel Da Fonseca)
O Poeta mais uma vez, Beijou a lona, Caiu do cavalo Ficou a ver navios Desceu aos Infernos E ainda está vivo. Seu pulso ainda pulsa Na, da vida, Roda-GIGAnte. Agora, o Poeta exige: Seu maquinista, Rode essa roda adiante. Desejo subir. Não acelere muito, Que fico tonto, Toque pro Alto, Leve e suave, Sereno e tranqüilo. Nem dê aquela paradinha, Me balançando, Quando o meu assento Estiver bem lá em cima: É muito, na barriga, frio; Me dá vertigem. Quero ir junto Com Meu Novo Bem, Segurando as mãos dela, Estreitando-a junto ao peito, Confiando-me a seus beijos Nos momentos de espantos, Dos calafrios, Dos, percorrendo a espinha, Arrepios. Quero, com ela, Lá do alto ver as estrelas, A respiração suspensa. Voltar a ser criança Num, de Diversões, Parque, Num domingo à tarde, Onde o tempo de então, Ainda que se o amasse, De tão muito bem bom, Rápido quase não passe, Ainda que a gente Nem tanto se amasse. ---Às Amigas, 22/10/07, 1123. Gabriel da Fonseca Publicado no Recanto das Letras em 01/06/2008 Código do texto: T1014323 Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.