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Poesias-->FATO -- 01/06/2008 - 13:29 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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FATO
Recolho algumas partes
que tem de ser inteiras.
Acendo umas fogueiras
em destemperos tempos:
te encontro nesse espaço
sem dribles e sem cenas?
Do código do mundo
talvez eu seja alheia.
Ou mesmo entenda a noite
embora fria (bela).
Eu quero a flor aberta
sem fitas e entre - telas.
Às vezes me pergunto
O quanto o nosso espera...
Nas chuvas que arremessam
e luas que desterram?
Assim como es de fato
- verídico resumo-
eu amo o que é deveras :
teu dentro – sem fronteiras. |
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