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Poesias-->AUTÓPSIA -- 09/07/2008 - 11:15 (ASCHELMINTO da SILVA) |
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Vendo você não me olhar, não estar,
Seu brilho ofuscado em algum lugar incerto,
Sei que serei incisivo ao lhe abrir,
Pois o que vai por mim também irá por ti.
Logo saberei dos teus segredos.
Por dentro de ti me estabeleço.
Meto-me em suas entranhas,
Mexo em seus momentos miúdos, viceralmente.
Seu fugidio calor me irrigela,
Pois, quimera, não se deixa ver.
Enquanto tu respingas em meus lábios
Teus umores, teus amores.
Bem sei que tu não mentes, pois não podes,
Mas omites,
E meu sincero desejo é descobrir-te
A "causa mortis". |
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