LEGENDAS |
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Poesias-->O Nazareno -- 20/11/1999 - 15:31 (Max Diniz Cruzeiro) |
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De pés nus ao solo,
correr-lhe-ia suas lágrimas...
se fraco fosse.
De encontro ao chão que lhe agride,
desvaiu seu corpo - por três vezes.
Desistir-lhe-ia sua caminhada...
se amor não tivesse.
Passos que não fraquejavam,
degraus alcançavam.
A multidão que assistia,
revôlta - assustada.
Mulheres que jaziam em pranto,
diante daquele corpo santo.;
imposta a si pelos homens,
espinhos que o coroavam.
E no fim de sua jornada,
o calvário que o esperava.
Porém, serena a face,
tranqüilo os olhos,
não protestou o nazareno.
Os cravos agrediam,
o sol abrasava
e seu corpo desfalecia.
...de braços abertos para o mundo
na busca da redenção humana,
no reencontro com o pai,
mostrando ao homem o caminho...
este por qual passou.
Temido pelos homens,
mas alcançáveis aos puros de coração. |
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