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Poesias-->Moinho -- 08/07/2008 - 11:00 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Moinho





Escrevo, em pântanos atolada,

escrevo!...

Gravo com meu sangue nas

cascas das árvores o meu sofrimento.



O desencanto de cada momento, tormento!.

Como Descartes, tento decompor o todo em

partes, desafiar o destino, compor outro hino.



Fugir do moinho que me tritura, me faz em pedaços.

O corpo se recusa a entrar ali, parece

adivinhar que há outro lugar só para si.



O mental se esforça para parar as duas

pedras do cruel moinho que me quer tragar.



O emocional, enfurecido, aperta o gatilho, incendeia o lugar, quer destruir o moinho,

que só vai parar quando me esmagar.



Os versos cantam terror, amargor.

Onde está a beleza?

Só ouço ais e gritos aflitos.

É só tristeza a me rodear.

E o cruel moinho que me quer matar.







Lita Moniz









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