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Poesias-->ANJO PERDIDO II -- 30/07/2008 - 08:05 (Alberto Batista) |
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ANJO PERDIDO II
Desolada, triste e acabrunhada...
Como uma flor murcha
Que nem senti o sol aquecendo-a
Na manha de um verão matinal.
A água que jorra em seus pés
Inunda-a suas raízes, dantes forte e benevolente.
Deixando-a toda suja de lama ao seu redor
O anjo perdido que havia passado por lá
Tinha deixado nossa flor que era alegre e vitoriosa
Numa tristeza sem fim,
Corrompida pela sua desolação.
As suas irmãs do jardim,
Deixaram-na sozinha para não contaminarem-se
E que o sol de meio-dia cuidaria de seca-lá
E exterminaria a desolação do seu visual apático.
Para o seu próprio bem
Algo sobrou no anjo perdido
Que ficou condoído e solidário
Com a flor desolada pela suas irmãs
Mas a flor tinha algo a se recuperar
O amor a ressurreição dela própria
Esse era o seu ultimo pedido.
Ao anjo perdido que tinha tirado sua alegria
E que agora queria ajudar.
Assim será feito
A morte pela ressurreição
Da flor murcha que será esquecida agora
E amanhã nascera uma nova flor
Que aquece de acordo com o sol
E que banha ao respingo da chuva
Sem tristeza ou desolação.
Cheirando há tantos humanos
Que não acreditam no perfume
Da vida emprenhada em cada um ser,
Aquele ser que não quer morrer
Para reviver o novo em sua volta.
ALBERTO BATISTA
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