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Poesias-->Nau -- 02/08/2008 - 23:57 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nau



Ó nau perdida no mar sem fim.

Nau indefinida, perdida de mim.

Pelas nuvens encoberta, vagas

sem rumo, sem definição.



És nau ainda, mas sem salvação.

Já és cativa da dor e da amargura.

És noite escura. Já não consegues

saborear a imensa beleza do alto mar.



O que fizeste de ti? Do teu sonhar?

Quem te veio despertar?

Foi o pessimismo, a ansiedade, a

depressão, que vieram para ficar.



Meu castelo derrubar. Foi a dor

distante, deprimida, lânguida

sofrida. Chegou, viu e se

instalou.



O castelo, antes claro, iluminado, é

agora um castelo apagado, triste,

sombrio, onde uiva um vento frio.

A alma quer voar, faz-se nau em



alto mar, procura um porto seguro

para fugir do escuro.

Faz-se à distância, na ânsia de se

salvar. A Deus rogou perdão,



piedade, compaixão. Pediu licença

aos Céus para dali se afastar.

Mas o dedo de Deus lhe disse que

é ali o seu lugar.



Lita Moniz































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