LEGENDAS
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Poesias-->Catiça, Maria Lingüiça! Regionalismos do Norte do Paraná! -- 08/08/2008 - 21:46 (Gabriel Da Fonseca)
Quem navega Deve crer Que à terrível TEMPestade SE sucede a duradoira BONança Num mar de rosas, Que a tormenta é passageira No trem do BOM TEMPo, Que as tentações São, de Amor, provações, Que não há mal Que sempre dure, Que a Vida, enfim É Boa Ventura. Pois, nosso Criador Não abandona suas criaturas, Que incondicionalmente ama E as quer sempre, contentes, Alegres e felizes, De modo pleno, Satisfeitas. O Poeta, assim, Rasga suas lúgubres vestes, Veste as suas coloridas, Retira suas lutuosas vendas, Destapa a cera das suas orelhas, Retorna às suas harpas, Cítaras, liras, Violões, violas, Pianos, clarinetas Flautas, saxofones, Tamborins, atabaques e cuícas. De novo ouve suas Musas, Admira seus (em)cantos, Retoma seus gal-an-teios Ele-ga(l-ã)n-tes. Enceta novo vôo e zarpa Como robusta hárpia Pelos céus azuis do condor Com suas cantigas, cantos e hinos Cantigueia, cantarola, Declama e canta Seus poemas e canções, Mistos de dores e amores Da Vida como ela é, Terrível e MA-RA-VI-LHO-SA. Pois, suporta os espinhos, Quem ama as rosas. Já que não pode haver Rosa sem roseira, Roseira sem abrolhos, E o Amor é, MESMO, lindo! -Gabriel da Fonseca -Às Amigas; 25/07/07; 945. -Publicado no Recanto das Letras - gabrieldafonseca.net/publicacoes.php?=lista - em 08/08/2008 Código do texto: T1119585 Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.