
*Prisioneira*
Sou prisioneira do olhar que domina
Cativa do cheiro, pele que transpira
Das mãos que estendidas já é sina
Da seta do cupido viagem mira
Fiquei prisioneira das palavras
Que deslizam no meu olhar a ti
Do cavalheiro que plantou lavras
Da prosa poética afago me perdi
Das lembranças, saudades pertinentes
Da mão que na suavidade desliza
Do sorriso que vagueia apetentes
Do abraço na chegada verbaliza
A ansiedade da presença esperada
Sou prisioneira cativa desta estrada
Sogueira |