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Poesias-->SERESTA -- 04/09/2008 - 14:04 (Délcio Vieira Salomon) |
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SERESTA
- à moda antiga -
Justo quando pensava nela,
ouço o trombone, o violão
a voz trêmula do cantor,
debaixo de minha janela,
para acordar o seu amor.
Antecipam a madrugada
já derretida em claridade,
a derramar sobre esta noite
tantas lágrimas de saudade.
Lânguido todo um passado
surge a colorir o presente.
Em êxtase agradeço aos céus
ter-me preservado a vida
pra esta noite saborear
toda a beleza deste som,
todo o brilho deste luar
que no dizer desta canção
me toca fundo o coração
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