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Poesias-->COISA POUCA -- 07/09/2008 - 21:05 (Alfredo Burghi ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
COISA POUCA



Não quero ater-te a mim

Estático e fraco

Desolado e exato.

Ater-te a mim

Não quero.

Este é meu fato.

Não quero enclausurar-me

Não.

Boquiaberto e quieto

Isolado e cego

Concentrar-me em mim

Não quero.

O pouco espaço que resta

Do meu abstrato

Não quero.

A alegoria passional que mata

A solidão imensa e vasta

A minha própria solução barata

Não quero.

Quero na terra vermelha da Espanha

Ou no frio gelado da Alemanha

Quero o amor

Quero a vida

Quero, quero.

Quero a viola que me acalma.

Tuas plagas, tuas máscaras.

Teus planos.

Quero um ritual:

Caminhar em volta de desconhecidas praças.

A escolha virtual:

A solidão noturna de ruas inexatas.

Quero, quero, quero.

Quero tudo o que você quiser.



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