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 | Poesias-->Amor prisioneiro -- 19/09/2008 - 19:16 (Ana Maria de Oliveira Ramos) |  |  |  |  |  |
 | Amor prisioneiro 
 
 
 Mesmo sem esperar, tão repente,
 
 Vem a solidão e me assalta num instante
 
 Torna-me lerda, ampla de saudades
 
 Entra na alma, inunda-me o cérebro
 
 Chega ao âmago do meu ser e me perturba
 
 E dói, e dói tanto que é infinita...
 
 
 
 Falta imensa do calor de um abraço,
 
 Saudades da espera angustiante
 
 Solidão, tristeza ampla, amargura
 
 E ao chegar a noite é uma tortura
 
 Muita dor que chega e desampara
 
 Momentos tensos de tanta desdita...
 
 
 
 De imediato a razão logo rebate
 
 De que adianta a espera e a saudade
 
 Se tudo agora é bem melhor que antes?
 
 Se agora posso ter meu eu comigo?
 
 
 
 Agora sinto ser dona do meu rumo,
 
 Olhos de águia, de cima olho o mundo
 
 Não me faz falta o abraço, nem guarida
 
 Sou livre ao resgatar a minha vida.
 
 
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