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Poesias-->As Cinzas de Olinda -- 25/09/2008 - 09:43 (Eloi Firmino de Melo) |
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AS CINZAS DE OLINDA
Para Edjelton, folião convicto
Muitos blocos na rua
do convívio,
correndo soltos
os passos da alegria;
a multidão acesa
faz a festa
pela cidade
enchendo as avenidas.
O Recife por amor
abraça Olinda
e Olinda sua irmã
beija o Recife.
Os refratários comuns
dos dias úteis
pelas ladeiras restam
inconformados;
um mar de compromissos
esperando:
dura certeza
quando a festa acaba.
Por gestos vão regendo a
orquestra etílica
com a mão de algum
maestro imaginário.
A quarta-feira acorda
sem surpresa,
deixando à boca
um gosto de ressaca.
É a hora de curar
alguns excessos,
purificar enfim com cinza
a alma;
ou de assumir a face
do deboche
pondo outra vez
as costumeiras máscaras.
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