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Poesias-->Trovões -- 06/03/2001 - 04:12 (Georgina Albuquerque) |
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Das ruínas de uma velha casa,
o inimigo espreita,
aparência calma e inofensiva.
Moldura de raios,
a árvore resiste à queda,
céu severo e escurecido,
permitindo ventania.
Tenho assim, em mim,
o tempo que antecedeu
à ida do meu pai.
Em fortes temporais,
evita-se o abrigo das árvores
e a mão estendeu-se,
tímida e submissa,
guiando-me pelos escombros.
Exigindo troca,
o estranho beijou-me a boca
- triste olhar!
Os trovões, lá fora,
remetiam-me à natureza,
a minha tão sufocada...
mgalbuquerque@ig.com.br
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