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Poesias-->2428 -- 17/10/2008 - 20:35 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Hoje, eu queria

que as coisas do mundo

deixassem de ser tristes

e, silenciosas, me seguissem



Queria levá-las

à outra margem

do mesmo lugar

Sentá-las, em círculos,

de mãos dadas, par a par



E conversar

com as coisas todas

E, quem sabe, até fazer uma festa?

Dar a cada coisa

um casaquinho novo

bordado com fios de ouro,

uma bota de alpinista,

um óculos colorido,

muitos doces e um bolo



Ensiná-las

o movimento dos olhos

diante da luz

e a construção dos dias

acima do meu coração



Ensiná-las a raiz

unida a tudo...às aguas dos grotões..

Os segredos da boca

contra boca

quando toda palavra é inútil



Mostrar meus cadernos

de desenhos

cheios de letras

gotas de tinta

marcas de meu dedos



Queria dar a cada coisa

uma infância



E que se fizesse uma noite

-esta pausa breve-

entre teus braços, meu amor,

onde as coisas pudessem dormir alegres

só para ti





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