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Poesias-->DUAS CHAMAS -- 20/01/2009 - 16:08 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Ao fundo negro
duas chamas se contorcem
em seus esforços avermelhados.
Um imponente crepitar
interrompe o silêncio
daqueles que a tudo observam.
Corpos sensuais e inquietos
se revolvem a cada novo
fluxo de ar.
No ambiente, matizes da cor vermelha e do laranja
unem-se e desatam-se
incessantemente.
Emoções adormecidas
reinventam-se no imaginário
e na solidão metamorfoseada de cada um.
E as chamas,
indiferentes (pecadoras ardentes)
insistem em queimar. E dançam...
Dançam as vidas alheias...
Dançam o gozo e o desejo...
Dançam enquanto queimam.
Há, lá no fundo, um anteparo negro,
duas chamas, diversos olhares
e um afeto de paixão no ar! |
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