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Poesias-->Bolsa-Vaselina -- 12/02/2009 - 22:12 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Bolsa-Vaselina



Miguezim de Princesa, poeta popular



Sem ter mais o que doar,

O Governo da Nação

Resolveu, virando os olhos,

Gastar mais de R$ 1 milhão,

Doando para os viados

Bolsa-lubrificação.



I

Quem tem o seu pode dar

Da forma como quiser

Seja feio, seja bonito,

Seja homem ou mulher,

E tem de agüentar o tranco

Da forma como vier.



III

O Governo Federal,

Que em tudo quer se meter,

Decretou que o coito anal

Tem mas não pode doer

E o Bolsa-Vaselina

Surgiu para socorrer.



IV

Quinze milhões de sachês:

A farra está animada!

Vai ter festa a noite inteira,

Até mesmo na Esplanada,

Sem ninguém sequer sentir

A hora da estocada.



V

Coitada da prega-mãe,

Vai perder o seu valor,

Pois é ela quem avisa

Na hora que aumenta a dor

E protege as outras pregas

De algum violentador.



VI

O governo quer tirar

Do gay a satisfação,

Como mulher sem praze

(Fonte de reprodução),

Porque tanta vaselina

Vai tirar a "sensação".



VII

- É para reduzir danos

- Defende logo um petista.

Porque na hora do coito

Dá um escuro na vista

E a dor é tão profunda

Que eu sinto dó do artista.



VIII

- Mas tu já desse, bichim?

- pergunta Zé de Orlando.

O governista sai bravo,

Dando coice e espumando,

Pega o "rabo de cavalo"

E sai no dedo enrolando.



IX

O Brasil é mesmo assim:

Prostituta tem prazer,

Vagabundo tira férias,

Se trabalha sem comer

E quem dá o ás-de-copas,

Dá mas não pode doer.



X

O governo resolveu

Dar bolsa pra todo mundo

E criar um grande exército

De milhões de vagabundos

Só faltava esta bolsa

De vaselinar os fundos.







(*)

Também pudera, meu cabra

Não tem como não doer,

ficar horas sentado

sem ter nada pra fazer

nos gabinetes do Homem

Lá pra junto do Poder.



Se continuasse nesse rítmo,

ia dar muita confusão,

pois ao invés da vaselina

pra umedecer o bundão,

iam inventar outra saída

pra aliviar esta entrada,

e liberar as consultas

da medicina especializada,

para curar as hemorróidas

da turma que está sempre entalada.



Mas avisa o meu amigo

que de tudo desconfia,

será que este gel

em plena democracia,

não será um preparado

pra trestar a freguesia,

pois tem muito deputado

sem a menor das cerimonias,

quer nos quer todo agachados

para que sem parcimônia,

nos entube sem cuidados

mais um mandato por Homem.



Ê ê gado bom!....



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