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Poesias-->Não sei o que dizer, mas.... -- 06/03/2009 - 09:22 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Quando a poesia se cala na imaginação
e a ternura sublima o desejo.
Quando a ausência é presença marcante
e as mãos tremem, desenhando no ar o mesmo nome.
Quando o suor gelado inunda veias dilatadas
e a saudade é maior que a esperança.
Quando a Lua sempre parece mais bonita
e o tempo perde toda e qualquer referência.
Quando o mar é mais salgado que azul,
e a brisa da manhã parece sussurrar apelos loucos de paixão.
Quando a multidão perde o sentido
e os filmes voltam ao branco e preto de antanho.
Quando o Sol arde menos que o peito - tão estranho!
e as pernas insistem em caminhar na direção norte.
Quando as músicas parecem ter sentido certo
e os poetas viram deuses infalíveis.
Quando a noite vira dia insone
e o medo é tão grande quanto a fome.
Quando não há forma mais simples de dizer, da mulher, o nome
e a poesia é o melhor atalho e o pior esconderijo.
Quanto tudo isto e muito mais enfrenta a morte
é porque algo mais sincero e forte
quer dizer, ao mundo inteiro
como é rápido e certeiro
o amor! |
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