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Poesias-->PÁLIDA MORENA -- 08/03/2009 - 03:20 (Roberto Stavale)
PÁLIDA MORENA 06 de Março de 2009 – 23 horas e alguns minutos – Miradouro Bar – Mais um barzinho das madrugadas paulistanas. Lá estavam os poetas: Fernando Cunha Lima e esposa, Herculano Alencar, Daniel Fiuza, Marli Franco, Wilma Piva, Ary de Queiroz Barros, Alberto Siuf e uma encantadora pálida morena. O nome dela não digo, não quero ter inimigos, só quero sentir saudade! Era noite Pela penumbra dos olhos... vi luzes Bosquejos frágeis... de um retrato Sépia... brilhante... tez... inquietante Aproximou-se... e... ao chegar... deixou Todo o veneno... que embriagou Tardios sentimentos ocultos Por trás das treliças do mundo Ao lado da saudade... o culto Tristura... das mágoas sem fim Por fim ... o meu perdão Para a plúmbea imagem irreal Desbotada... esquecida Dolos da minha vida Pois era a deusa real Dos sonhos... às vezes sonhados Em longas noites estreladas Que... ao meu lado estava Realidade... estampada Morena de longos cabelos Rosto simpático... olhar... umbrático Torso... modelo... seios... anseios Quais ofegantes... a cada instante Repletos de ardores... me assombravam Em frágeis... tremuras... e... assim Senti o pecado... em recatos Perene... imolado no altar dos andejos Eternizando... de vez... com os meus desejos... Roberto Stavale São Paulo, Março de 2009.- Direitos Autorais Reservados®