Peixe Vivo Amoroso. Poema-Canção Pouporrit de Pop- MPB À Camões, Manuel Bandeira e Mário Quintana.
Doce, Doce Amor !
Estarei contigo
Seja onde for !
Doce, Doce Amor !
Serei contigo
Seja como for !
Eu sem você, só,
Sou curitibano dia neblina-
do cinza-chumbo sem sol,
Caio num só chororó.
Por vocêêêêêêê,
Eu fugiria do Judas do Cafundó !
Você é a minh`água fria.
Sou o peixe vivo
Que precisa
Da sua companhia !
Você minha princesa Deusa;
ralham-me que te endeuso,
não sentem a tua chama acesa,
o provar de AMOR em desuso.
Desperto nu por ti satisfeito
Em nossa cama.
Na manhã morna
Pra vida bem-te-vi me chama !
A cambaxilra xilreia,
Estala estalidos,
Explode em insistente cantinho corrido:
Achou minhoca ou namora ?
O joão-de-barro estridente estrila.
Carapinhé me tranqüiliza.
O frango d`água saracura
Insiste em não deixar morrer
O Riacho de esgoto soterrado,
Outrora nascente próximo à Cruz,
Pilarzinho afluente do Barigüi,
E en(canta) em manhã de mornaço.
O quer0-querO me requer
pra melhor esperança
dum novo dia
no telhado do vizinho templo
da Igreja do Evangelho
Quadrangular do Pilarzinho,
adaptado como nicho.
---Às Amigas Amadas; À Adorada eSTrELA ! ; 25/03/09; 1750.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 26/03/2009
Código do texto: T1507896.
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