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Poesias-->2460 -- 12/04/2009 - 19:50 (maria da graça ferraz) |
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Era uma flor tão miudinha
que nem nome acho que a flor tinha
E era tão tão miudinha
que talvez nem flor a florzinha fosse - tadinha!
Ela estava pousada sobre os fios
de cabelo da velha que dormia
E os fios erão tão fininhos,
que nem ver bem os fiinhos, eu os via
E a velha era tão murchinha
e ressonava tão baixinho,
que pensando bem,
a velhinha era apenas uma respiração;
ou talvez, uma luz grande,
daquelas que não cabem nas mãos
E tudo era tão
desesperadamente inexistido
como são os grandes segredos
que deus escreve com tinta de água
sobre folha branca
E eu, a poetinha desocupada,
tinha que passar por lá
com minha mala de sombras,
uma tinta vermelha,
todas minhas desproporções,
meus "inho", meus "ão",meus "íssimo",
desenhar um círculo ,
enchê-lo com peso e massa,
apertar o botão
....
" a glândula"
obrigada por teres me lido
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