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Poesias-->O Espetáculo -- 16/03/2001 - 17:02 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Meu amor revê fantasmas

triturados pelo tempo.

Nu, entre nuas lembranças isoladas,

ele retira dos escombros

olhares sombrios, tristes revelações.



Quando o trágico passado se esgota,

nostalgicamente estréio em seus sonhos.

Surjo de branco sobre o telhado da casa,

sonâmbula, bamboleio e caio-não-caio.

- Sofrida visão!



Incomodado com meu Gregor Samsa,

Kafka na torcida.

- Pula!... Pula logo! - diz então.

E eu, finalmente, esmagada ao solo,

fraturada e débil.

Fim de espetáculo sem aplausos

e exijo pelo que fiz:

- Batam palmas! Respeitem a atriz!

Nada feito, tinjo a túnica,

com o sangue do meu nariz.






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