O mar ficou azul, o sol brilhou, o arco-íris apareceu.
O Homem Só, que bateu à minha porta
E que de meu corpo se apossou.
Sorveu também minh`alma, como se vampiro fosse.
Trazia em seus braços, o abraço do amor e da paixão
Despertando em mim, a mulher iluminada
Fazendo-me com que deixasse partir
Aquela que balançava à beira de um abismo sem fim.
Quem era eu, senão à que perambulava em errantes pensamentos?
Quem era eu, senão a Fêmea desfeita pela vida que vivia?
Quem era eu, senão a Loba das Estepes, em fuga de mim mesma?
Vivia a triste saga dos desesperados, afundando na lama amaldiçoada.
A lama fétida, da qual ainda sinto o fedor.
Mas, ele apareceu... apareceu para me escolher e me transformar em Flor;
E me colheu, descobriu em mim, minha verdadeira essência...
E me possuiu como jamais ninguém o fez.
O Homem Só.... que jamais partiu, porque se fez meu.
Tornou-se dono de meu Corpo
De minha Poesia
E de meu Amor...
Feliz Aniversário, Meu Poeta
Meu Doce Amor!
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