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Poesias-->Desastre -- 05/06/2009 - 23:36 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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DESASTRE
Atiram-se esperanças
dos terraços
deixando um ar de sangue
e de cansaço.
Atiro meus pedaços sem volume
que tiro da cabeça com perfume
(eu sei que penso coisas
faço ajustes
e volto como um gnomo
a ter visões:
por que haverias tu de ter vontades
ligadas ao meu peito sem virtudes?)
Mas elas (as que esperam sempre abertas)
são veias que detenho quase em transe,
e peço que me façam muito velha
viver com as paixões que me abraçam!
Desastre: perceber que não te tenho
por mais que sonhe alto
e me enfeitices!
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