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Poesias-->ASSIM COMEÇA -- 10/06/2009 - 15:04 (Paulo Pereira) |
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ASSIM COMEÇA
Suma na manha fosca
Afoga meu coração falho
Remante na matriz inversa
Quando a noite chegar
Olhe o rio escalando seu corpo
Peça a última dose
Num cálice sagrado forjado
Entre seus seios aroronados
Corra do sol que queima
A alma do poeta demente
Ausente na face da noite
Veja o fim antes
Ria do início
Beba água pura na mina
Morda a carne vermelha
Hunte meu corpo com seu rimel
Ame-me depois ... fuja
E quando tiver velha lembre-se
Do meu amor em fuga
E tenha meu derradeiro sinal
De amor por seu conjunto
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