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Poesias-->Até Babel flutuar -- 19/06/2009 - 08:22 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
- «Esgotaram-se as palavras, meu amor».

- Entre ambos?... Claro!...

O silêncio tomou-vos na repulsa.

Para além da fome, da sede, do sono e do sexo,

há sempre algo mais

que um no outro desconhecem,

quiçá tão-só uma bela borboleta

cuja existência é tão breve.



Oh, as palavras nunca se esgotam,

jamais se esgotarão

enquanto o raciocínio existir.

As palavras reproduzem-se,

aproximam-se e afastam-se,

esquecem-se e recordam-se,

morrem e ressuscitam.



Sequer nos mortos

as palavras se esgotam,

pelo contrário,

há-as de imortais finados

que brotam profusas,

imenso-intenso rio delas

que enchem sete e oito mares.



Enquanto Babel se plantar no chão

seu pico não cessará de crescer,

de mais e mais erguer-se...



As palavras não se esgoitam, meu amor.

Por isso agora as escrevo

e existirão depois de ti, de mim,

até Babel levitar

para desaparecer no espaço.
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