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Poesias-->silêncio -- 20/07/2009 - 12:49 (valentina fraga) |
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O SILÊNCIO ME APARECECE,
COMO UM VÉU, COMO GRANDE TEIA,
ME ENVOLVE.
MERGULHO NESSA TREVA SILENCIOSA,
NESTA AUSÊNCIA PROFUNDA, ME ENCONTRO.
QUANTO MAIS ABISSAL, MAIS SILENCIOSO.
ABANDONO-ME DE MIM E NUM SURTO
ME DESLIGO.
SEM LUZES, SEM SOM,
SEM MOVIMENTO.
ESTÁTICA POR ENTEIRO.
NADA DESEJO, NEM PENSAR,
NEM TOCAR,
NEM SENTIR.
ABRIGO-ME EM MEU INTERIOR,
FECHADA, SELETA,
SEM INTRUSOS QUE ME FAÇAM ESBOÇAR SEQUER UM
SORRISO NO CANTO DA BOCA.
SOU EU,
APENAS EU,
DESPIDA DE ORGULHOS,
RAZÕES, AMORES, RAIVAS, COBIÇAS.
DESPIDA,
TOTALMENTE NUA.
ENTREGUE A MIM MESMA,
SEM PUDORES,
LEVITANDO...
LIVRE,
FELIZ...
VALENTINA FRAGA
07/2009 |
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