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Poesias-->VERMELHO -- 13/08/2009 - 02:28 (Waldyr Argento Júnior) |
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VERMELHO
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(Argento)
Meu sangue é vermelho
Da mesma cor do seu
Mesma cor de todos nós
Da mesma cor do político que está doente
Da mesma cor daquele pobre indigente
Da mesma cor do japonês que tomou porrada
Da mesma cor do índio que caiu da escada
Meu sangue é vermelho
Da mesma cor do Mestre que sofreu na cruz
Meu sangue é vermelho
Da mesma cor de todos nós
Da mesma cor de quem paga seus impostos
Da mesma cor de que mora no morro
Mesma cor de quem tem desejos por si impostos
Mesma cor de quem perde sangue em jorro
Meu sangue ainda continua vermelho
Como o seu, como o de todos nós
E quando olhei naqueles olhos, me veio
A imagem do Mestre, suas dores, sua voz
Nos ensinando a perder, a aceitar nossas culpas
Assumindo nossos pecados, nossas almas nuas
Despidas de vontade pra pelo menos, tentar assumir
Nossa falta de coragem ao ver nossa humanidade sumir
E o nosso sangue continua vermelho
Sangue da nossa cor, da cor do amor
Que deveríamos ter e esquecemos
Mas continuamos iguais, em sangue, em pseudo-humanidade
Que deveríamos ter e que porém, por divergência da sociedade
Fingimos e insistimos em não ver
Hoje, 13/08/2009, no bar do Edson.
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