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Poesias-->NAVE DA ESPERANÇA -- 24/08/2009 - 09:49 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NAVE DA ESPERANÇA



Maria Hilda de J. Alão





Morrer um dia eu receio

Levando a doce esperança

De ver, sem tardança,

Senadores, nos quais votei,

Punidos como qualquer sem lei.



Oh, justiça que tanto espero,

Apruma o pêndulo da balança,

Lava com água de mudança

O chão da casa de leis.



Restaura o senso, o sentido,

Oh Justiça, nobre senhora,

Porque o país agoniza nessa hora

No mar de lama perdido!



Imenso navio de corruptos,

Dirigido por capitão pavoroso,

Com chiste que parece formoso

Aos ouvidos do povo iludido.



Sem casa, escola e trabalho,

Vai a nave na lama sem rumo,

E sem saber quase não durmo

Qual será o próximo atrapalho



Que misturará as cartas do baralho,

No pano verde, onde oitenta e um

Jogadores, sem respeito algum,

Desperdiçam tempo e dinheiro.



Deviam ser punidos, aferrolhados,

Tal como foi Prometeu,

E ter o cérebro que Deus lhes deu

Comido por abutres infernais.



24/08/09.
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