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 | Poesias-->Quando foi que eu nasci? -- 23/03/2001 - 05:40 (Marcello Shytara)  | 
	
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Quando foi que eu nasci?
 
 
  Ontem eu  nasci e nada conhecia
  Com o tempo fui condicionado 
  Entre tantos...  ser antropopadico
  Temer à forças invisíveis e pela minha  cor 
  Sobre outra inferior ser primado
  Fui crescendo descobrindo da vida seu valor
  Idolatrei a imatéria
  Li um certo  “best seller”..., me chamou pagão 
  Por  idolatrar ícones inanimados
  ___Esse livro se esqueceu que o invisível em mente é ícone também!
  E  me proibiu  a existência
  Descobri isso quanto vi  Kierkegaard 
  Depois dele outros vieram:
  Husserl, Nietzsche, Heidegger ,
  Kafka, Sartre 
  Em Simone de Beauvoir percebi que há... além do sexo...
  Ingeri mais muito mais:
  Merleau-Ponty, Camus, Jaspers
  Deste então me incitei
  E a esse deus ordenei:
  Diga-me até onde se estende tua espistemologia?
  Segui meu caminho  como sempre ignorado 
  E sem a verdadeira ontologia
  Me perguntei: “ será tudo isso um ataque psicodélico?”
  Nada..., nem as nuvens souberam me responder:
  Coitadas, pior que o homem são elas
  Dependem do vento para conhecer outras esferas
  Ainda tenho sorte, tenho __“a merda” do__ livre arbítrio
  Hahahahahahaha é piada isso, claro que é!
  Já me viram por acaso em Manhattan?
  Ou Manhattan já me deu oportunidade de fode-la?
  ___No sexo da palavra, claro!
  E poderia ser de outra forma?
  ...outro sentido só a ela...
  Ah! Própria existência 
  A todos cabem o direito 
  Até mesmo para aqueles simplórios
  Que se afogam na mesmice
  É tudo uma cadeia...
  Somos nossos cárceres
  hipnotizados pois, pelo hilomorfismo...
  Bem que lutei contra esse imobilismo
  Mas como suprimi-lo
  Se não consegui adstringi-lo?
  São tantas coisas...agora esse fenomenologia
  Sim, é isso mesmo, minha mente toda orgia
  O que me restou disso tudo...?
  Foi agora estar escutando “love by grace”
  Enaltecer minha’lma
  Ver meu corpo deformado pela ausência de mim mesmo
  E suplicar...
  “Eu preciso encontrar a verdade que é verdadeira
  para mim, a idéia pela qual eu vivo ou morro”
 
 
  Shytara
  Sampa 23/03/2001
  Quando descobrimos que para nada viemos... a saudade é apenas um ácido!
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