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Poesias-->Meus Fantasmas -- 23/09/2009 - 04:05 (MARC FORTUNA) |
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Enfrentar os meus fantasmas eu preciso.
Meus medos, meus egos e meus centros
O pavor de enfrentar as situações causadas por meus medos
O ardor de esconder a verdade fantasiada de meus egos
E meus centros — os enfrento
Para que este não consiga curar-me dos males de meus medos e meus egos.
Meus cegos olhos que não querem enxergar o que preciso ver
Minha boca cala-se no momento em que as palavras precisam fluir
Meus ouvidos tocam as Quatro Estações de Vivaldi
Quando a realidade não quero ouvir.
Meus dedos, meu tato, sentido lato do sentir o tocar
— não toco: meu medo me aflinge
: meu ego diz que não te quer e finge
: meus olhos apenas te vêem quando fechados estão
: e meus dedos te tocam nos sonhos que já não são mais meus.
Fantasmas rodeiam meu universo
Preciso dominá-los antes de transformar-me num deles.
Exorcizá-los é um risco... pode ser que junto eu vá
Pois com tantos fantasmas que rodeiam minha vida
Nem mais sei se sou eu mesmo
Os apenas um fantasma fingindo ser eu.
Ah, cansei-me de ser
Acho que vou dormir
E acordar, quem sabe, na minha cama.
© Marc Fortuna, 20/02/2009 – 02h39m
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