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Poesias-->Demência -- 23/09/2009 - 04:16 (MARC FORTUNA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quimeras de meu coração

Fizestes de mim, solidão

Mas o tempo, Senhor do destino

Que governa o sonho de menino

Nunca diz não.



Deixastes a marca em meu viver

Da lua ao amanhecer

Em meu passado, o futuro é presente

O homem que é sábio, também é demente

Apenas por ser.



Pudera o poeta em sua demência

Mostrar os versos da religião da ciência

A Terra mãe, a Guerra santa

A matemática cantada em mantra

Na minha ausência.





©Lord Fortuna of Lancaster (Marc Fortuna), 02/01/07

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