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Poesias-->MARAGRESTE -- 25/09/2009 - 18:03 (OLDNEY LOPES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MARAGRESTE



Ganhei de ti todo o oceano atávico

Do pranto que chorei no teu adeus

Das ondas que encharcaram os olhos meus

Das ancestrais lembranças de amor mágico



De tanta dor o pranto me reveste

Que, mesmo náufrago do meu chorar

Sou um deserto inóspito no mar

Tão vasto quanto a imensidão celeste



Mas seco o pranto, antes que me desgrace

Apago qualquer choro que ainda reste

Guardo no bolso o mar que tu me deste.



Porque no pranto é que a estiagem nasce:

A mesma lágrima que orvalha a face

No coração faz território agreste.



Oldney Lopes©
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