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| Poesias-->pedacinhos - Varais -- 04/10/2009 - 02:12 (Lara Cardoso) |
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Estamos nesta vida de passagem!
dela, nada vamos levar
nem terra, nem dinheiro
sem nenhuma bagagem
em outro campo vamos morar,
será uma viagem
um belo dia... o derradeiro!
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As mãos entrelaçadas
compoem um belo cenário
e, as rimas, uma a uma
vão formando a poesia...
Não é fantasia!
são apenas almas irmanadas
comemorando um aniversário....
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Contas mais contas para pagar...
onde estará o dinheiro?
Não sei a quem apelar
se ao INSS, ou ao curandeiro;
Não sei onde está o furo
se é tudo culpa do juro
ou o tal do CPMF
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Procuro nos vãos,
tento recolher os pedaços
que estilhaçados estão,
como estão os nossos laços
em fiapos, feito um cordão,
nem sei mais o que faço
pra juntar este pobre coração
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Procuro nos vãos,
tento recolher os pedaços
que estilhaçados estão,
como estão os nossos laços
em fiapos, feito um cordão,
nem sei mais o que faço
pra juntar este pobre coração
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sou um trecho sem final,
poesia sem rima,
sou verso desigual
que, talvez nem exprima,
o sentimento espiritual
para ti, minha obra prima,
amor incondicional!
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O tempo pode ser contado
os minutos cronometrados,
os versos até rimados...
mas, nada pode impedir a amizade,
nem o tempo, nem a falta de verso
pois, em cada poeta, habita um coração
e, é na emoção que se cria amigos de verdade...
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um rosto que exprime ansiedade
talvez a vida,
talvez a morte...
quiçá soubesse adivinhar pensamento
seria apenas um breve momento
um golpe de sorte,
um jeito de matar a saudade....
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Já é quase dia
o galo que canta
os males que espanta
e renova a alegria
o sol se agiganta
desperta a euforia
e tudo vira poesia....
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De repente, o colorido toma conta,
as ruas ficam agitadas
as pessoas pintadas,
tudo é alegria de carnaval...
Não há mau humor nem canseira
uma festa universal...
Pena, acaba na quarta feira....
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Seu jeito meigo e acolhedor
forte e batalhador
não é um qualquer
que saberá entender
e não foi tão sem querer
que Deus fez aos homens esse favor
de inventar a mulher!!!
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A natureza vai se modificando
é o outono chegando
os galhos ficam vazios
o tempo cinzento
e quem mais corre é o vento
muda vida, muda a estação
e o amor, morre ao relento...
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