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Poesias-->A nau do alento -- 14/10/2009 - 00:13 (Lizete Abrahão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nas ondas daquele grande mar,

Pairava um ser em dura calmaria;

Velas sem vida para mundo navegar,

Marasmos de um só eu sem alegria.



Sem brisa morna que no céu soprasse,

Barco incolor, sem âncora ou data;

Sem cristas brancas que no azul formasse,

Corta a Rotina que a alegria mata.



Entre deixar-se levar e o se submergir,

A eternidade do minuto se vingou;

No tempo da espera e do nada vir,

Sem um farol, até o amor se afogou.



Muito leve um pano oco fremitante

Se agita n`alma da nau perdida;

Pupilas ardidas de sal causticante

Fitam secas o regerminar da vida.



Erguendo a quilha, do vazio mordente,

A pele de encantos em doce se arrepia;

No mastro estende o lençol renascente,

Desliza a nave, intrépida, luzidia.



No vento-norte que o amor se anuncia,

Veleja pela estrela-guia, alma plena;

Força de alento que o seio acaricia,

Toca o corpo ao porto que lhe acena.



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