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Poesias-->Pássaros -- 14/10/2009 - 13:27 (Ricardo Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pássaros !



Entre arboretos, pelo gramado sem fim, escondidos nos coqueiros,

Lá estão eles, quase invisíveis, nossos amigos alados,

Nesta nossa pressa de todo o tempo, sem tempo, nunca os percebemos,

Porém encontraram guarida aqui, eternos vizinhos cantantes.



CARCARÁ dá uma rasante da torre F, espantando um punhado de MELROS,

BEIJA-FLOR fica assustado, e como um raio, também voa,

A confusão está feita com a revoada de tagarelas MARITACAS verdes,

Todo este barulho deixa estático o SANHAÇO, e ele perde o compasso,

Assustando também o PICA-PAU do campo, que mergulha na pitangueira.



SABIÁ laranjeira, avisa a ROLINHA fogo-apagou, para que não marque bobeira,

Escutando o recado TRINCA-FERRO, lá de cima do bloco B, pega carona e cai fora,

TROCAL que veio do serrado, fica escondida na fícus do L,

Com o seu arrulho ecoando no S, previne do fuzuê, a prima POMBA doméstica.



CAMBACICA não quis nem saber do galho de jatobá, e se mandou,

PARDAIS continuavam a brincar, como se nada acontecesse,

Esperto foi o CAMBAXIRRA escondendo-se dentre os tijolos da Área Externa,

Malandra é ela, a URUCURÉIA, uma coruja buraqueira,

Que se enfiou junto com toda a família, em sua toca lá na saída leste do bloco A.



A família de QUERO-QUERO, deixou o seu ninho ao ouvir o BEM-TE-VI,

Que em cima do telhado do bloco D, avistava toda aquela passarada na algazarra matinal,

Porém para o alívio de todos, bem na grimpa do pinheiro,

JOÃO-DE-BARRO, lançou o seu canto singular, acalmando à todos.



TICO-TICO um tanto quanto desconfiado, aparece na Igreja,

ANU-BRANCO com os seus irmãos, ficaram imóveis na mangueira,

ANDORINHAS voltam em revoadas sobre o bloco C,

Sem o seu café da manhã, CARCARÁ bateu asas e se foi, lá para as bandas do H,

A paz voltou ao reino da passarada do Pat.



Rimarquesz

(Todos esses pássaros, vêm com frequência ou moram no Pátio Metrô do Jabaquara).



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