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Poesias-->2554 -- 07/11/2009 - 20:37 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Toda vez que a lembrança

retorna à casa da infância

há sempre uma sensação

de estranheza...



Como pode?Como pode?

É a mesma casa

Sou eu mesma



Eu, então,de início, permaneço

no vestíbulo-

uma estátua de gesso,

iluminada por velas

que sei ali nunca estiveram



E algo grita dentro do meu peito:

" FOI O TEMPO! É O TEMPO! SERÁ O TEMPO"



Este moleque arteiro-

que escondido, sorrateiro,

em uma de suas brincadeiras

troca os móveis de lugar



Mas...Mas só o caminho que leva

ao meu quartinho

sabe o número exato de meus passos



O que importa,então, sr Tempo,o tipo

de meus sapatos?







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