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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Dois Infernos -- 27/03/2001 - 15:02 (José Ernesto Kappel) |
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Vejo o céu e digo:
é prálá que vou.;
vejo o céu novamente
e digo:
é prá lá que não quero ir.
Da água deste mar
não navego,
e desta mulher
não preservo.
Mulher de dois açoites
mulher que vira noite
sonhando com os homens
dos outros.
Mulher de dois ventres
e um filho com cada um:
um neto-avó,
um pai-morto,
um tio-amante.
Umm camdelabro de
confusão
que nem o mais torto
suporta tal alvenaria
de mulher atiça,
com total suporte
para dois infernos!
Mulher assim não
quero,não!
Sozinho mando eu!
Acompanhado, manda ela.
Neste pôr-de-sol
Trata lá de seu destino,
que eu vou correr
para o além da vida,
e achar com quem
um dia,
errei,
mas que era minha amada
e vivaz escolha de uma
radiosa manhã de sol.
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