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Poesias-->Traição Rubra -- 27/03/2001 - 16:10 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje foi um dia

bem feliz,

destes prá guardar no coração.



Fiz dele um pedaço de pó

e o assoprei pro melhor

que tem o fim do mundo.



Nessa não entro mais.

Não sou ferro de bater,

nem carne de apanhar.



De bom grado fiz isso

pois mais nada me restava,

estava entre duas avenidas:

uma ia prá cá,

outra lá.



Não sou informativo,

não tenho limites,

não tenho urgência.



Apenas cometi uma

infração gravíssima -

dizem os homens -

fui amar a mulher errada.



Mulher de primeira classe.

Confiei nela meu corpo

confiei minhas palavras.;

até me confinei nas minhas erratas.



Pois foi assim.

num dia sóbrio

descobri o bolero

do nada mais.



Bela e meiga, era ela,

mais cheia de simpatias e

carências pelo próximo.



E quando descobri

que o próximo não era bem eu,

fugi com minhas malas

prá mais alta montanha de

El Sítio - cidade

bem mexicana -

que só abriga

os desaventurados do amor.



Mas que amor?



Fui crisma e santuário

mas nunca no colo dela sentei

pois dizia ela - tinha pavor.



E se numa mulher

você nao descobre a saia,

vai descobrir a cor rubra

de ser traído

por toda rua.







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