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Poesias-->Dia dois de Novembro. -- 15/12/2009 - 16:07 (H. SCHNEIDER) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era dia onze de abril de oitenta e nove,

Às doze horas o corpo não mais se move,

Para o Necrotério mais um corpo se vai,

Era terça-feira, o dia da morte do meu pai!



No caixão com as mãos cruzadas ao peito,

Esperando para repousar no eterno leito,

Com a pele fria e totalmente adormecida,

Todos olhavam aquele corpo sem vida.



Hoje é dia de ver os mortos nas sepulturas,

Não devemos ter neste dia amarguras,

É dia para ir ao cemitério... Pois então vai!

E lá procuras pela sepultura do meu pai!



Levas contigo alguma prece no coração,

Algumas rosas e uma caixa de velas na mão,

Ajoelha-te ao túmulo e faz uma oração,

E oferece não ao pai, mas ao filho que tem precisão.



Rogue a Deus que tire o filho dos pecados do mundo,

Pois ele ama quem não pode com amor profundo,

Antes que seja tarde... E a Mulher que é por ele amada,

Escreva em sua lápide: “Aqui jaz quem amou o nada!”.

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